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By Ferramentas Blog

VOCAÇÃO

Já pensou alguma vez que você é chamado a se comprometer com o Reino de Deus aqui na terra? Já pensou em comprometer-se com o próximo de algum jeito particular? Já pensou que esse jeito pode ser o
do Carmelo?


domingo, 31 de janeiro de 2016

SÃO JOÃO BOSCO


Image result for são dom BoscoEnsinamentos de São João Bosco se mantêm atuais, mesmo há 200 anos do seu nascimento
Dom Bosco é um santo que nos fascina! Passam os tempos. As culturas passam por transformações. A educação muda de conceitos e métodos. Os jovens estão sempre no processo de mudança e novas descobertas. Chegam as novas tecnologias. Novos tempos são inaugurados com as redes sociais. Com 200 anos do seu nascimento, ele continua atual.  O Santo dos jovens continua sempre novo e nos ensina a nos renovar e caminhar com os tempos.

Mas afinal, o que faz com que Dom Bosco seja um santo que caminha com os tempos? O que ele viveu e ensinou que continua atual no tecido da sua pedagogia educativa?

Image result for são dom BoscoDom Bosco teve uma mãe maravilhosa, amorosa, próxima, exemplo de fé para ele. Órfão de pai bem cedo na vida, ele aprendeu no coração de sua mãe a arte de viver e amar e se lançar ao trabalho com disciplina, foco, determinação e propósito.  Ele nos ensina que a formação começa em casa, na família, no amor da família. Depois, lançou-se a aprender as coisas práticas. Foi engraxate, começou a trabalhar com madeira, aprendeu a tocar música, a fazer as atividades comuns daquela época: ler, escrever, praticar esportes, ensinar a catequese e estudar muito. Então, para ele, educação é entusiasmo, empenho e colocar os dons a serviço dos outros.

Desde cedo, Dom Bosco aprendeu o valor de fazer as coisas com profundidade e simplicidade. Ele aprendeu que podemos fazer o melhor, ser uma pessoa humana, cristã e feliz. De sua experiência de fé, de vida e amor, ele inaugura um novo modo de educar.

Dom Bosco é um dos maiores gênios da educação e um dos maiores gênios da humanidade. Por que? Porque ele soube unir grande inspiração, fé profunda e sincera, trabalho constante, metas para realizar e um grande sentido de serviço aos outros, sobretudo aos mais necessitados. Dom Bosco é educador, fundador da Congregação dos Salesianos, escritor, comunicador, construtor de Igrejas, orientador espiritual, sacerdote, santo da Igreja.

Image result for são dom BoscoEm nome de Deus, ele soube amar e ensinar os jovens a amarem e serem amados. Desta relação honesta e verdadeira em nome da fé, tornou-se referência de pai e amigo para os jovens e, através da educação, sabia colocar os jovens diante de grandes horizontes da vida. Além de ser uma personalidade profundamente rica de valores humanos e cristãos, mostrou o caminho para outras pessoas crescerem seja a nível pessoal, seja a nível social. Para Dom Bosco, estar a serviço dos outros é um dom, um modo de enriquecer-nos, de fazer o bem para os outros e contribuir com o crescimento humano e espiritual das pessoas.

Dom Bosco nos ensina, nos dias atuais, como viver a vida com verdade, intensidade e sentido. A grande crise da humanidade hoje é a crise da alegria profunda e verdadeira. Isto é, uma crise de humanidade. Por isso o Papa Francisco, que é uma pessoa muito sábia, escreveu uma carta intitulada “A Alegria do Evangelho”, onde ele percebeu que a alegria é a grande questão do ser humano em nossos tempos.
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Dom Bosco é o santo da alegria. Ele nos faz pensar hoje quais são as verdadeiras fontes da alegria: alegria de viver em paz consigo e com os outros, de ter um ideal, de ter um motivo para viver, um sonho para realizar, um compromisso com a vida, com os valores que constroem a família, as relações humanas, o trabalho, a justiça, a solidariedade.   Alegria que dá o sentido para a existência; a alegria que nos faz viver mais saudáveis, com mais serenidade e gratidão.  A alegria que possamos irradiar para os outros que valha a pena viver, a alegria que tem também um sentido de solidariedade para os outros; e uma alegria que nasce, sobretudo, de Deus e do serviço aos outros.

Nesses tempos de grandes mudanças culturais, Dom Bosco continua atual. Afinal, ele foi o santo que soube amar e colocar o amor no centro da sua pedagogia educativa. Um amor operativo, criativo, dedicado, sobrenatural. Por isso, continuaremos a cantar e celebrar Dom Bosco como um santo jovem e sempre novo. Assim é o amor: ele nunca passa. E será sempre novo e surpreendente. Como foi Dom Bosco!

Padre Gildásio Mendes –  inspetor da Missão Salesiana de Mato Grosso
 
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sábado, 30 de janeiro de 2016

4º DOMINGO DO TEMPO COMUM


Image result for 4o domingo do tempo comum ano cO Papa São João Paulo II ensinava que a profecia nasce da intimidade com a Palavra de Deus. A pessoa que acolhe e escuta a Palavra sente a voz de Deus queimar como brasa e não consegue ficar indiferente diante das práticas de exploração, opressão e de discriminação. O próprio Jesus confirma isso: depois de ler e acolher a palavra do profeta Isaías, se propõe a cumpri-la fielmente, esquecendo-se dos próprios parentes e compatriotas e priorizando as pessoas mais pobres necessitadas. Rompendo com as expectativas do seu povo e sua família, Jesus terá que enfrentar sua oposição e perseguição.

A vocação profética é essencial na vida cristã. A Igreja é uma comunidade profética, sacerdotal e de serviço. Mas ninguém é instituído profeta, nem aprende este ofício num seminário ou numa escola de teologia... A profecia é dom do Espírito, dom que recebemos com temor e tremor. Ela nasce e se desenvolve no ventre de uma comunidade que se coloca à escuta da Palavra de Deus. Quem não se fecha à voz de um Deus que fala e interpela, sente a Palavra queimar suas entranhas e não consegue viver indiferente frente à causa de Deus, que é a causa dos pobres, das vítimas, dos excluídos.
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Uma comunidade que ouve e medita a Palavra acaba também avançando e amadurecendo no serviço à Boa Notícia de Deus. Vemos isto na experiência de Jeremias. Ele tem a sensação de que a Palavra que o chama é anterior ao seu próprio nascimento. “Antes de formar-te no seio de tua mãe, eu já contava contigo. Antes de saíres do ventre, eu te consagrei e fiz de ti profeta para as nações.” É isto que percebemos também no próprio itinerário de Jesus: depois de ler e acolher a palavra do profeta Isaías na sinagoga de Nazaré, ele conecta irreversivelmente a sua vida com a causa dos oprimidos.

Às vezes escutamos falar da solidão que experimentam as pessoas que exercem o poder. Tanto na sociedade como na Igreja, parece que as pessoas estabelecidas em autoridade experimentam um certo distanciamento dos seus semelhantes. Talvez aqui se misturem sentimentos de superioridade quase divina por parte das autoridades e temores um pouco infantis e doentios por parte dos outros. Mas há também uma solidão que nasce da fidelidade ao Evangelho: na medida em que descobre que sua missão não é delimitada pela família ou pela própria raça, o profeta acaba frustrando as expectativas dos próprios compatriotas e familiares e sendo isolado.

Image result for 4o domingo do tempo comum ano cUm olhar atento aos evangelhos nos leva a perceber como Jesus foi experimentando esta progressiva marginalização. Houve um momento em que sua fama se espalhava por toda a região e todos o elogiavam (Lc 4,14-15). Enquanto lia as escrituras, todos tinham os olhos fixos nele e testemunhavam a seu favor, maravilhados com as palavras cheias de graça que saíam da sua boca (Lc 4,22). Mas o entusiasmo logo se transformou em fúria e desejo de eliminá-lo (Lc 4,28-30), quando ele questionou a ideologia do privilégio dos judeus frente aos pagãos.  Elias e Eliseu lhe serviram de paradigma...

A profecia tem seu preço, e tanto a pessoa como a instituição que a encarnam devem estar dispostas a pagá-lo. Jesus recorre a um provérbio da sabedoria popular e diz que nenhum profeta bem recebido em sua própria terra. Mas este é apenas um lado da medalha. O outro lado é o seguinte: nenhum profeta que sente a compaixão de Deus queimar suas entranhas consegue permanecer preso aos estreitos muros da raça, da nação, da religião ou de qualquer instituição. O profeta é um incansável transgressor de fronteiras, um incurável construtor de brechas.
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É na debilidade que somos fortes, diz Paulo. Escrevendo aos cristãos de Corinto, ele chama a atenção para a centralidade do amor e a relatividade de todas as funções e instituições. Se a profecia deslizar para o discurso enraivecido, incoerente e acusatório, será pouco mais que nada. O que dá consistência e verdade à profecia é o amor, este dinamismo que reconhece a dignidade do outro como outro e o serve em suas necessidades. A profecia que brota do amor, orienta-se pelo amor e conduz a um amor que não reconhece fronteiras. E o amor está acima de todo conhecimento e até acima da fé...

Jesus de Nazaré, profeta de um mundo sem fronteiras nem hierarquias, amigo dos pequenos e oprimidos! Cura nossos ouvidos, e faz que se abram à tua Palavra. Que nossa resposta à Palavra que chama, forma e envia seja breve e envolvente: “Hoje esta palavra se cumprirá em mim!... Eis-me aqui, Senhor!...” Ajuda-nos a acolher a missão profética que nos confiaste ainda no seio materno e que devemos continuar, apesar das nossas fraquezas. Abre nossos olhos e nossas mãos ao amplo e diverso mundo a ser construído, um mundo que desconhece e os estreitos muros das culturas, nações e religiões. Assim seja! Amém!

Itacir Brassiani msf
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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

CATEQUESE DA MISERICÓRDIA

Image result for imagem de jesus da misericordiaCONTINUAMOS FAZENDO A CAMINHADA DO ANO JUBILAR ESCUTANDO O PAPA FRANCISCO EM SUA CATEQUESE SOBRE A MISERICÓRDIA.

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Na Sagrada Escritura, a misericórdia de Deus está presente ao longo de toda a história do povo de Israel.
Com a sua misericórdia, o Senhor acompanha o caminho dos Patriarcas, dá a eles filhos apesar da condição de esterilidade, os conduz por caminhos de graça e de reconciliação, como demonstra a história de José e dos seus irmãos (cfr Gen 37-50).
E penso em tantos irmãos que se afastaram em uma família e não se falam. Mas esse Ano da Misericórdia é uma boa ocasião para se reencontrar, para se abraçar e se perdoar e esquecer as coisas ruins. Mas, como sabemos, no Egito a vida para o povo foi dura. E justamente quando os israelitas estão para sucumbir que o Senhor intervém e traz a salvação.
Lê-se no livro do Êxodo: “Muito tempo depois morreu o rei do Egito. Os israelitas, que gemiam ainda sob o peso da servidão, clamaram, e, do fundo de sua escravidão, subiu o seu clamor até Deus. Deus ouviu seus gemidos e lembrou-se de sua aliança com Abraão, Isaac e Jacó. Olhou para os israelitas e os reconheceu” (2, 23-25).

Image result for JESUS E SEUS GESTOS DE MISERICÓRDIAA misericórdia não pode ficar indiferente diante do sofrimento dos oprimidos, ao grito de quem está submetido à violência, reduzido à escravidão, condenado à morte. É uma dolorosa realidade que afeta toda época, inclusive a nossa, e que faz sentir muitas vezes impotentes, tentados a endurecer o coração e pensar em outra coisa. Deus, em vez disso, “não é indiferente” (Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2016, 1), nunca tira o olhar da dor humana.
O Deus de misericórdia responde e cuida dos pobres, daqueles que gritam em seu desespero. Deus escuta e intervém para salvar, suscitando homens capazes de ouvir o gemido do sofrimento e de trabalhar em favor dos oprimidos.
É assim que começa a história de Moisés como mediador de libertação para o povo. Ele enfrenta o Faraó para convencê-lo a deixar partir Israel; e depois guiará o povo, pelo Mar Vermelho e pelo deserto, rumo à liberdade. Moisés, que a misericórdia divina salvou, logo que nascido, da morte nas águas do Nilo, se faz mediador dessa mesma misericórdia, permitindo ao povo nascer à liberdade salvo das águas do Mar Vermelho.

Image result for JESUS E SEUS GESTOS DE MISERICÓRDIAE também nós, neste Ano da Misericórdia, podemos fazer este trabalho de ser mediadores de misericórdia com as obras de misericórdia para nos aproximarmos, para darmos alívio, para fazer unidade. Tantas coisas boas podem ser feitas.
A misericórdia de Deus age sempre para salvar. É tudo o contrário da obra daqueles que agem sempre para matar: por exemplo, aqueles que fazem a guerra. O Senhor, mediante o seu servo Moisés, guia Israel no deserto como se fosse um filho, educa-o à fé e faz aliança com ele, criando um laço de amor fortíssimo, como aquele do pai com o filho e do esposo com a esposa.
Chega a tanto a misericórdia divina. Deus propõe uma relação de amor particular, exclusivo, privilegiado. Quando dá instruções a Moisés sobre a aliança, diz: “Se obedecerdes à minha voz e guardardes a minha aliança, sereis o meu povo particular entre todos os povos. Toda a terra é minha, mas vós me sereis um reino de sacerdotes e uma nação consagrada” (Ex 19, 5-6).
Certo. Deus já possui toda a terra porque a criou; mas o povo se torna para Ele uma posse diferente, especial: a sua pessoal “reserva de ouro e prata”, como aquela que o Rei Davi afirmava ter dado para a construção do Templo.
Bem, assim nos tornamos para Deus acolhendo a sua aliança e deixando-nos salvar por Ele. A misericórdia do Senhor torna o homem precioso, como uma riqueza pessoal que Lhe pertence, que Ele protege e com a qual se alegra.

Image result for JESUS E SEUS GESTOS DE MISERICÓRDIASão essas as maravilhas da misericórdia divina, que chega a pleno cumprimento no Senhor Jesus, naquela “nova e eterna aliança” consumada no seu sangue, que com o perdão destroi o nosso pecado e nos torna definitivamente filhos de Deus (cfr 1, Jo 3, 1), joias preciosas nas mãos do Pai bom e misericordioso.
E se nós somos filhos de Deus e temos a possibilidade de termos essa herança – aquela da bondade e da misericórdia – no confronto com os outros, peçamos ao Senhor que neste Ano da Misericórdia também nós façamos obras de misericórdia; abramos o nosso coração para chegarmos a todos com as obras de misericórdia, a herança misericordiosa que Deus Pai teve conosco

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

CONVERSÃO DE SÃO PAULO


Image result for CONVERSÃO DE SÃO PAULOO que celebramos hoje na festa da Conversão de São Paulo, não são as virtudes heroicas do homem, mas a ação misericordiosa de Deus sobre o pecador, o encontro com Cristo que transforma o fariseu Saulo, perseguidor dos cristãos, em um novo homem, o apóstolo dos gentios, uma testemunha do Ressuscitado.
Não é a tradicional figura, com uma espada desembainhada na mão e o Evangelho em outra que encontramos na entrada da basílica a ele dedicada. Entre as pinturas que o retratam no momento do ‘choque’ na estrada para Damasco, está a de Caravaggio, que pode ser admirada hoje na igreja de Santa Maria del Popolo, na famosa praça homônima em Roma.
Saulo está no chão, com os braços levantados, parece conversar com alguém, sob o cavalo que está acima dele. Há outro homem na pintura, que segura ou talvez tenha tomado naquela ocasião, o cavalo pelas rédeas. Parece completamente indiferente à cena, enquanto o cavalo retrai, quase espantosamente, a pata da frente.

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Conta o próprio Paulo, mais tarde, que apenas ele ouviu a voz de Cristo, enquanto os outros, que estavam com ele na estrada para Damasco, simplesmente viram o flash de luz.
Em 2008, em uma das audiências do Ano Paulino, Bento XVI explicou por que São Paulo nunca descreve este evento, a irrupção de Cristo em sua vida, em termos de conversão. São Paulo vive seu ser cristão como uma ressurreição após a morte de sua antiga vida.
Não se trata de uma adesão a uma filosofia, a uma moral particular.

Image result for CONVERSÃO DE SÃO PAULO A conversão de Paulo é o encontro com Cristo vivo, ressuscitado, que o chama à fé e confia a ele a missão de pregar aos afastados. Paulo reconhece naquele portentoso acontecimento, na manifestação de Cristo em sua vida, o ato da misericórdia divina que celebramos este ano, um ato de misericórdia imerecido, porque no seu zelo farisaico, ele perseguia e queria matar todos os cristãos e por isso ele foi para Damasco.
Embora conheçamos Paulo por meio das cartas apaixonadas que ele escreve para as primeiras comunidades cristãs, exortando os seus irmãos, e facilmente o imaginemos em pé no meio da sinagoga, pregando, na realidade, este não é o efeito imediato da conversão.
Após o encontro com Cristo, Paulo se retira da vida pública.

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Ele permanece por três dias, sem conseguir enxergar, em oração e jejum, até o momento em que recupera a visão e recebe o batismo. Em seguida, permanece muito mais tempo no anonimato, em um retiro que dura três anos: um tempo necessário, talvez, para reorganizar, à luz de Cristo, vivo, ressuscitado, sua vida.
Posteriormente, nos anos de sua pregação, Paulo retorna sempre a esse encontro com Cristo que o marca, faz dele um novo homem e leva-o a dizer: “já não sou eu que vivo, mas Cristo vive em mim” (Gl 2, 20).
O encontro com o Cristo vivo, que morreu e ressuscitou, é central na pregação de Paulo e em suas cartas. Isso nunca será motivo de vangloria, mas sua experiência pessoal será usada como exemplo da infinita misericórdia de Deus, que o escolheu e cancelou seu passado para dar vida a um novo homem.

Image result for CONVERSÃO DE SÃO PAULOA festa da Conversão de São Paulo se enquadra bem no contexto das celebrações que, hoje, concluem a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, no Ano Jubilar da Misericórdia. Toda a história de Paulo é um testemunho vivo da misericórdia de Deus que realiza a conversão do coração. “…alcancei misericórdia – disse ele a Tomóteo – porque ainda não tinha recebido a fé e o fazia por ignorância” (1 Tim, 13). Porque Deus não se manifesta com a mesma força na vida de todos nós? Ainda na catequese de 2008, Bento XVI dizia precisamente que isso não é concedido a todos, ou talvez, nem todos precisem de um encontro tão forte com o Senhor. Mas, explicou o Papa Emérito, podemos encontrar a Deus na oração diária, na leitura de textos sagrados, na Eucaristia, na liturgia dominical.
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Nós devemos rezar a Deus para que nos conceda a graça da conversão do coração que só pode vir do encontro com Ele. Não se trata de ser bom, afável, generoso, e não se trata apenas de uma série de comportamentos orientados para o bem.
É a relação pessoal com Cristo que converte o coração humano, o alarga, o torna grande como o de Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus – porque – “Todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura. Passou o que era velho; eis que tudo se fez novo”(2 Coríntios 5,17).

Por Valentina Raffa    ZENIT

sábado, 23 de janeiro de 2016

JUBILEU DE OURO

Nossa comunidade na sexta feira dia 22 celebrou com alegria o Jubileu de Ouro de entrada no Carmelo de Ir. Maria.
Há 50 anos ela ingressou no Carmelo do Menino Jesus  de Caxias do Sul, onde iniciou sua caminhada, se preparando para consagrar a sua vida a Deus e, mais tarde se integrou no grupo das irmãs fundadoras deste Carmelo Sagrado Coração de Jesus desta cidade de Santo Ângelo.
São 50 anos de doação, de serviço e entrega a Deus nesta comunidade e na e para a Igreja.
Neste mesmo dia a Ir. Ivone celebrou seus 35 anos de entrada no Carmelo e no dia 21 dia de Santa Inês nossa Ir. Maria Inês celebrou os 43 anos de entrada.
Tudo isso é motivo de louvor e ação de Graças ao Deus uno e Trino que nos ama e "chama aqueles que Ele quis".
Partilhamos umas fotos deste momento de festa e de alegria em nossa comunidade.